Tabela 4.3. Agentes quimioterapêuticos (continuação) Medicamento Efeitos colaterais
Considerações especiais Derivado do tronco do teixo-inglês Não usar se a solução estiver turva ou se houver precipitados insolúveis visíveis. Usar recipientes e equipamento de administração que não sejam de PVC. Quando administrado em infusões sequenciais, o paclitaxel deve ser administrado antes de derivados de platina para reduzir a mielossupressão e aumentar a eficácia. Pode ser necessária redução da dosagem em pacientes com disfunção renal. Instruir pacientes a relatar reações graves no local da injeção, pois elas podem ocorrer até 10 dias após a administração. Medicamentos com visual ou pronúncia parecida: docetaxel e paclitaxel Pode ocorrer hipertensão grave ou depressão do SNC na presença de álcool, barbituratos, narcóticos, antidepressivos tricíclicos, inibidores de monoamina oxidase, fenotiazina curados, defumados, fermentados ou conservados em picles), como queijos duros, pepperoni, molhos de soja e teriyaki, frutas secas ou passas e chocolate. Armazenar medicamento em recipiente à prova de ar e protegê-lo da luz. O medicamento atravessa a barreira hematoencefálica. e alimentos ricos em tiramina (aqueles que são maturados,
Ações de enfermagem
Paclitaxel (Taxol)
Comuns: ECG anormal, mialgia, artralgia, astenia, náusea, rubor, anorexia, alopecia, neuropatia periférica, mielossupressão, transaminases hepáticas e fosfatase alcalina elevadas, mucosite Ocasionais: diarreia, vômitos, dispneia, edema periférico, tosse, erupção cutânea, hipotensão, bilirrubina elevada Raros: anafilaxia, angioedema, calafrios, dor nas costas, dor torácica, arritmias, infarto do miocárdio, reação no local da injeção (celulite, flebite, esfoliação da pele, necrose), síncope, ataxia, prurido, urticária, pneumonia intersticial, ataques epilépticos, conjuntivite, distúrbios visuais, ototoxicidade, íleo paralítico Comuns: náusea, vômitos, diarreia, constipação, anorexia, mielossupressão Ocasionais: prurido, urticária, rubor, hiperpigmentação, alopecia, disfunção gonadal ou esterilidade, síndrome gripal, mialgia, artralgia, tremores, dor, ataques epilépticos, cefaleia, síncope Raros: hipertensão, hipotensão, febre, estomatite, disfunção hepática, coma, ataxia, parestesia, confusão, redução de reflexos, nistagmo, diplopia, fotofobia, alucinações, pesadelos, depressão, hematúria, noctúria, malignidade secundária
Infusão intermitente ou contínua pode ser administrada, com duração de acordo com o protocolo: pode ser por 1 hora, 3 horas ou 24–96 horas (24 horas é o período mais comum). Usar filtro em linha de 0,22 mícron durante a administração. Pré-medicar pacientes com corticosteroide, difenidramina e um antagonista do receptor H 2 . Monitoramento • Hipersensibilidade ou reação anafilática • Irritação ou extravasamento da veia • Sinais vitais durante a primeira hora • Monitoramento cardíaco contínuo se o paciente tiver histórico de anomalias de condução. Avaliação e testes de laboratório • HC c/dif • Função hepática Administrar de estômago vazio (1 hora antes ou 2 horas após refeições); o paciente pode tomar a medicação com pequenos goles de água. Monitorar a neurotoxicidade e crise hipertensiva. Fornecer lista por escrito de alimentos e medicações a serem evitados enquanto se toma a procarbazina.
Classificação Inibidor de tubulina Específico ao ciclo celular (G 2 /M) Indicações pediátricas Tumores sólidos (cérebro, mama, coluna cervical, ovário, testículo, cabeça e pescoço), angiossarcoma Via IV Potencial de irritação ou extravasamento Algumas referências classificam esse medicamento como irritante, outras, como vesicante.
Procarbazina (Matulane, Natulan)
Classificação Agente alquilante Não específico ao ciclo celular Indicações pediátricas Tumores do SNC, linfomas (células T, LNH e Hodgkin) Via PO
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Capítulo 4. Quimioterapia: Princípios e Agentes
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