Tabela 4.3. Agentes quimioterapêuticos (continuação) Medicamento Efeitos colaterais
Considerações especiais A dose é repetida de maneira não mais frequente do que a cada 6 semanas (mielossupressão retardada). Arredondar a dose para o múltiplo de 10 mg mais próximo.
Ações de enfermagem
Lomustina (CCNU; CeeNU)
Comuns: náusea, vômitos, mielossupressão, anorexia, perda de peso Raros: sintomias neurológicos: desorientação, letargia, ataxia, disartria, disfunção hepática, estomatite, fibrose ou infiltração pulmonar, disfunção renal, atrofia ótica, comprometimento visual, cegueira, malignidade secundária
Administrar cápsulas inteiras de estômago vazio (1 hora antes ou 2 horas após o alimento) commuitos fluidos (consultar protocolo para saber a quantidade com base na idade). Administrar na hora de ir para a cama para reduzir perturbações GI. Avaliação e testes de laboratório • HC c/dif por pelo menos 6 semanas • Função hepática • Função renal • Função pulmonar Administrar por 1–5 min; infusões mais longas não são recomendadas. Vesicante: dano grave ao tecido em caso de extravasamento; administração por CVC recomendada Administrar até 1 horas após o preparo. Avaliação e testes de laboratório • HC c/dif
Classificação Agente alquilante Não específico ao ciclo celular Indicações pediátricas Tumores do SNC, linfoma de Hodgkin recidivado ou refratário Via PO
Cloridrato de mecloretamina (Mustargen)
Comuns: náusea, vômitos, anorexia, gosto metálico, flebite, alopecia, diarreia, mielossupressão, disfunção gonadal e esterilidade, necrose em caso de extravasamento Ocasionais: fraqueza e letargia Raros: anafilaxia, erupção cutânea, febre, cefaleia, tinido, malignidade secundária
O medicamento tem estabilidade limitada. Preparar imediatamente antes do uso; coordenar horários de preparação e administração com a farmácia. Pode causar trombose, flebite e descoloração da veia se administrado perifericamente
Classificação Agente alquilante Não específico ao ciclo celular Indicações pediátricas Linfomas Via IV Potencial de irritação ou
extravasamento Vesicante potente
Melfalano (Alkeran)
Comuns: ↓ Na+, náusea, vômitos, anorexia, mielossupressão, diarreia, alopecia Ocasionais: amenorreia, supressão testicular, letargia, esterilidade Raros: anafilaxia, hipotensão, diaforese, prurido, fibrilação atrial (alta dose), extravasamento, SIADH, ataques epilépticos, função hepática alterada, icterícia, hepatite, insuficiência da medula óssea, anemia hemolítica, fibrose pulmonar, pneumonite, malignidade secundária
PO: administrar comprimidos inteiros de estômago vazio (1 hora antes ou 2 horas após a refeição); pode ser tomada com pequenos goles de água. IV: infundir a uma taxa não superior a 10 mg/min; administrar até 60 min após a reconstituição. Manter boa hidratação. Avaliação e testes de laboratório • HC c/dif
Hidratação por 24 horas após dose IV Furosemida (Lasix) pode ser administrada para manter diurese após a dose IV. O medicamento tem estabilidade muito curta. Coordenar horários de reconstituição e administração com a farmácia. Crioterapia, usando lascas de gelo ou picolé durante a infusão, pode ajudar a reduzir mucosite, estomatite.
Classificação Agente alquilante Não específico ao ciclo celular Indicações pediátricas Tumores sólidos (rabdomiossarcoma, sarcomas, NBL, leucemia), preparação pra TCTH Via PO, IV Potencial de irritação ou extravasamento Algumas referências classificam esse medicamento como irritante, outras, como vesicante.
• Eletrólitos • Ácido úrico • Função hepática
(continua)
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Capítulo 4. Quimioterapia: Princípios e Agentes
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