Tabela 4.3. Agentes quimioterapêuticos (continuação) Medicamento Efeitos colaterais
Considerações especiais Instruir o paciente e a família a telefonar ou ir à emergência mais próxima após a alta em caso de: • Sinais e sintomas de reação alérgica, de hipersensibilidade ou anafilática • Dor abdominal aguda • Náusea ou vômitos • Aumento da sede, aumento da urinação, aumento da fome • Hemorragia • Alterações do estado mental. Pacientes que desenvolvem hipersensibilidade ou reação anafilática à asparaginase derivada de E. coli ou PEG-asparaginase podem fazer a transição para asparaginase de Erwinia em ciclos de tratamento futuros. Fazer rodízio dos locais de injeção com administrações subcutâneas. A vermelhidão no local da injeção pode durar 72 horas.
Ações de enfermagem Monitorar o paciente atentamente em busca de sinais e sintomas de reação alérgica, de hipersensibilidade ou anafilática. Ter equipamento e medicamentos de emergência prontamente disponíveis (ou seja, epinefrina, corticosteroides, anti-histamínicos). Observar o paciente por 60–120 min após o início da medicação. Infundir formulação IV até 4 h após o preparo. Avaliação e testes de laboratório • Estudos de coagulação • HC c/dif • Amilase/lipase • Função hepática • Eletrólitos Subcutânea: a dose na seringa precisa ser invertida diversas vezes e rolada entre as palmas por aproximadamente 30 segundos imediatamente antes da administração. IV: a infusão precisa ser concluída até 1 hora após a reconstituição da ampola. Monitorar o local da injeção para verificar se há eritema e dor (mais comuns com IV). Avaliação e testes de laboratório • HC c/dif • Eletrólitos • Função hepática • Função renal
Asparaginase Erwinia chrysanthemi (Erwinaze)
Comuns: náusea, vômitos, dor abdominal Ocasionais: reações alérgicas, anafilaxia, urticária Raros: pancreatite, glicose aumentada, anomalias de coagulação com trombos e hemorragia, ↑ TFHs, cefaleia, diarreia, crise epiléptica
Classificação Diversos Não específico ao ciclo celular Indicações pediátricas Leucemia aguda, linfoma linfoblástico Via IM, IV Potencial de irritação ou extravasamento Nenhum
Azacitidina (Vidaza)
Comuns ou ocasionais: náusea, vômitos, diarreia, constipação, febre, mucosite, pancitopenia, imunossupressão, hemorroida, azia, redução de apetite, perda de peso, tontura, fraqueza, cansaço excessivo, alterações de humor ou ansiedade, insônia, dor muscular ou cãibras, sudorese noturna, disúria, hematúria, infecções do trato urinário, inchaço, pele seca, dor no local da injeção, eritema, prurido, hipocalemia Efeitos colaterais graves, mas raros: falta de ar, taquicardia, dor torácica, tosse, dificuldade de engolir, reação alérgica, hipertensão ou hipotensão, edema periférico, edema pulmonar, síncope, choque, insuficiência cardíaca, hemorragia GI, cefaleia, crise epiléptica, insuficiência renal
Classificação Antimetabólito Específico ao ciclo celular (S) Indicações pediátricas Leucemia, MDS Via Subcutânea, IV Potencial de irritação ou extravasamento Nenhum
(continua)
64 Plano de Estudos de Quimioterapia e Bioterapia Pediátrica: Quarta Edição
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