PLANO DE ESTUDOS DE Quimioterapia e Bioterapia PEDIÁTRICA

Figura 8.7. Diagrama da síndrome da lise tumoral

De: “The Tumor Lysis Syndrome”, por S. C. Howard, D. P. Jones e C. H. Pui, 2011, New England Journal of Medicine, 364 (19), pp. 1844–1854.

de estudos clínicos randomizados indica que a urato oxidase pode ser eficaz na redução dos níveis séricos de ácido úrico, mas não foi confirmado que ela reduz a insuficiência renal ou a mortalidade por SLTA em crianças com câncer (Cheuk, Chiang, Chan e Ha, 2017). Diálise renal pode ser necessária se as medidas acima mencionadas não melhorarem a função renal (Coiffier et al., 2008). Possíveis complicações (Maloney e Denno, 2011) • Hipercalemia, que pode causar efeitos cardiovasculares, como ondas T em pico, QRS amplo, arritmias, bradicardia, taquicardia ventricular e fibrilação ventricular. • A hipercalemia também pode causar efeitos neuromusculares, como fraqueza, parestesias, cãibras musculares e paralisia flácida ascendente. • A hiperuricemia pode causar sintomas gastrointestinais, como náusea, vômito, diarreia e anorexia, além de efeitos colaterais renais, como dor no flanco, hematúria, oligúria, anúria, azotemia, cristalúria e edema. • A hiperfosfatemia pode causar problemas renais, como oligúria, anúria, azotemia e insuficiência renal. • Hipocalcemia, que resulta em efeitos neurológicos, como contração muscular, cãibras, tetania, parestesias, convulsões, confusão e delírio; ou efeitos cardíacos, como hipotensão, atraso da repolarização ventricular, intervalo QT e segmentos ST prolongados, arritmias ventriculares.

• Náusea, vômito, diarreia e anorexia decorrentes de hiperuricemia ou hipercalemia. Avaliações e intervenções de enfermagem Avaliações • Realizar uma avaliação física abrangente e observe os sinais vitais pelo menos a cada quatro horas. • Monitorar de perto o balanço hídrico e pesar o paciente duas vezes por dia. • Avaliar a função renal e os eletrólitos séricos basais. • Frequentemente (pelo menos a cada 6–8 horas) monitorar os níveis de eletrólitos (K, P, Ca), ureia, creatinina, LDH e ácido úrico. • Avaliar os sintomas de hipocalcemia (sinais de Chvostek e Trousseau). • Avaliar frequentemente a urina para determinar sua gravidade específica e a presença de sangue. • Avaliar se há redução do débito urinário, aumento de peso, alterações do estado mental, anorexia, náusea, vômito e diarreia. • Avaliar sintomas cardíacos de arritmias (p. ex., hipotensão, pulso acelerado, pulso irregular, dor no peito, falta de ar). Pacientes com níveis de potássio 6 ou superior devem ser colocados em um monitor cardíaco. • Avaliar os sintomas neurológicos (p. ex., fraqueza, cãibras musculares, tetania, ataques epilépticos).

Capítulo 8. Toxicidade e Tratamento de Sintomas 265

Powered by