Tabela 8.5. Neurotoxicidades associadas a quimioterapia e bioterapia (continuação) Disfunção neurológica Agentes Encefalopatia
Asparaginase Blinatumomabe Bortezomibe Cisplatina Citarabina (dose alta) Etoposido
A encefalopatia é um efeito colateral de alguns agentes de quimioterapia e bioterapia, com sintomas que variam de agitação, confusão leve, desorientação, fraqueza muscular, dificuldade em falar, ataques epilépticos, até apatia e coma. A avaliação da encefalopatia e as intervenções geralmente mitigam complicações de longo prazo.
Fludarabina Fluorouracil Ifosfamida (associada com SERP ou encefalopatia isolada)
Interferon alfa Interleucina-2 Metotrexato Nelarabina
Nitrosoureias Procarbazina Tamoxifeno Tiotepa Tisagenlecleucel (terapia com células T-CAR) Vincristina (associada com SERP ou encefalopatia isolada)
Distúrbios psiquiátricos Os distúrbios psiquiátricos descritos incluem comportamento obsessivo- compulsivo, depressão, alucinações visuais, psicose esteroide, paranoia, violência consigo e com outros, agitação e alterações de humor. Mais efeitos colaterais foram observados com a dexametasona do que com a prednisona (Drozdowicz e Bostwick, 2014). SERP Pacientes com SERP podem apresentar cefaleia, comprometimento do nível de consciência, ataques epilépticos, hipertensão, distúrbios visuais, náusea, vômitos e déficits neurológicos focais. Os fatores de risco incluem os agentes de quimioterapia e bioterapia listados, transplante de células-tronco hematopoiéticas, metotrexato intratecal e irradiação corporal total.
Corticosteroides Procarbazina
Asparaginase Bevacizumabe Bortezomibe Cisplatina Corticosteroides Ciclofosfamida Ciclosporina Citarabina Gemcitabina Ifosfamida
Ipilimumabe Pazopanibe Rituximabe Sirolimo
Sorafenibe Sunitinibe Tacrolimo Vincristina Nota. CAR = chimeric antigen receptor (receptor quimérico de antígeno); SERP = síndrome encefálica reversível posterior.
De: “Psychiatric Adverse Effects of Pediatric Corticosteroid Use”, por L. B. Drozdowicz e J. M. Bostwick, 2014, Mayo Clinic Proceedings, 89 (6), pp. 817–834, doi:10.1016/mayocp.2014.01.010; “Cancer Treatment-Induced Neurotoxicity: Focus on Newer Treatments”, por J. B. Stone e L. M. DeAngelis, 2016, Nature Reviews: Clinical Oncology, 13 (2), pp. 92–105, doi:10.1038/nrclinonc.2015.152; “Prognostic Factors in Children with PRES and Hematologic Diseases”, por N. Tambasco, E. Mastrodicasa, C. Salvatori, G. Mancini, M. Romoli, M. Caniglia, M., . . . A. Verrotti, 2016, Acta Neurologica Scandinavica, 134 (6), pp. 474–483, doi:10.1111/ane.12570; “Study of Posterior Reversible Encephalopathy Syndrome in Children with Acute Lymphoblastic Leukemia After Induction Chemotherapy”, por J. H. Tang, J. M. Tian, M. Sheng, S. Y. Hu, Y. Li, L. Y. Zhang,. . . Q. Wang, 2016, Journal of Child Neurology, 31 (3), pp. 279–284, doi:10.1177/0883073815589758.
Capítulo 8. Toxicidade e Tratamento de Sintomas 215
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