PLANO DE ESTUDOS DE Quimioterapia e Bioterapia PEDIÁTRICA

• Manter uma lista atualizada de todas as medicações. • Manter um histórico alérgico atualizado e um registro de todas as reações ao tratamento. • Manter um calendário com medicações programadas. • Usar caixas de comprimidos ou aplicativos para medicação em smartphones como alertas para os horários das medicações. Demonstrações de retorno de qualquer habilidade ou procedimento pelo qual o cuidador será responsável devem ser realizadas antes da alta, como cuidados com o CVC, administração de medicações e administração de fatores de crescimento via injeções subcutâneas. A flexibilidade por parte do enfermeiro é vital para ensinar às famílias as habilidades e as informações necessárias para cuidar de sua criança em casa. O enfermeiro também deve rever planos ou consultas de acompanhamento com o paciente e a família e ressaltar a importância dessas consultas. Deve ser dada instrução consistente a todos os cuidadores. Instruir outros membros do sistema de apoio do paciente e da família (p. ex., babás, irmãos, professores, avós e cuidadores alternativos) a respeito do tratamento e de seus efeitos colaterais esperados e possíveis. Ao instruir crianças, não deixar de usar técnicas de comunicação e didática adequadas à idade. Para propiciar a cooperação do paciente e da família com a terapia, as seguintes etapas devem ser realizadas toda vez que a quimioterapia for administrada: • Identificar obstáculos ao aprendizado, incluindo ansiedade, idioma, diferenças e analfabetismo. • Explorar com a criança e a família as preferências pessoais que elas possam ter em relação à administração da quimioterapia, como o horário em que elas preferem que o tratamento se inicie, rituais que a criança acha úteis e cuidados de apoio. • Rever as medicações programadas para serem administradas. Incluir o nome da medicação, via de administração e duração da terapia. • Discutir possíveis efeitos colaterais, quando eles podem ocorrer e como podem ser gerenciados. • Rever o gerenciamento do home care após a conclusão da quimioterapia, enfatizando o seguinte: – Efeitos colaterais esperados, incluindo prevenção e gerenciamento. – Que sintomas relatar e a quem telefonar. – Quantidades recomendadas de ingestão de fluidos. – Como aferir a temperatura. – Práticas de higiene (p. ex., lavagem de mãos e cuidados bucais). – Segurança da quimioterapia. Referências Adamson, P. C., Blaney, S. M., Bagatell, R., Skolnik, J. M. e Balis, F. M. (2016). General principles of chemotherapy. Em P. A. Pizzo e D. G. Poplack (Eds.), Principles and practice of pediatric oncology (7 a ed., pp. 240–315). Filadélfia, PA: Wolters Kluwer. Aker, J. e O’Sullivan, C. (1998). The selection and administration of perioperative intravenous fluids for the pediatric patient. Journal of Perianesthesia Nursing, 13 (3), 172–181. American Society of Clinical Oncology. (2008). Informed consent for chemotherapy administration . Extraído de: www. instituteforquality.org/informed-consent-chemotherapy-administration

Arevalo-Rodriguez, I., Ciapponi, A., Figuls, M. R., Munoz, L. e Cosp, X. B. (2016). Posture and fluids for preventing post-dural puncture headache. Cochrane Database of Systematic Reviews, 2016 (3), CD009199. doi:10.1002/14651858.CD009199.pub3 Asselin, B. (2016). Immunology of infusion reactions in the treatment of patients with acute lymphoblastic leukemia. Future Oncology, 12 (13), 1609–1621. doi:10.2217/fon-2016-0005 Belcher, C. S. e Smart, M. (2015). Pretreatment care. Em M. Polovich, M. Olson e K. LeFebvre (Eds.), Chemotherapy and biotherapy guidelines and recommendations for practice (4 a ed., pp. 137–153). Pittsburgh, PA: Oncology Nursing Society. Belderson, K. M. e Billett, A. L. (2017). Chemotherapy safety standards: A pediatric perspective. Pediatric Blood and Cancer, 64, e26484. doi:10.1002/pbc.26484 Bhatia, S., Landier, W., Shangguan, M., Hageman, L., Schaible, A. N., Carter, A. R., . . . Wong, F. L. (2012). Nonadherence to oral mercaptopurine and risk of relapse in Hispanic and non-Hispanic white children with acute lymphoblastic leukemia: A report from the Children’s Oncology Group. Journal of Clinical Oncology, 30 (17), 2094–2101. doi:10.1200/JCO.2011.38.9924 Blaney, S. M., Poplack, D. G., Godwin, K., McCully, C. L., Murphy, R. e Balis, F. M. (1995). Effect of body position on ventricular CSF methotrexate concentration following intralumbar administration. Journal of Clinical Oncology, 13 (1), 177–179. Brown, T. L. (2015). Pediatric nursing interventions and skills. Em M. Hockenberry e D. Wilson (Eds.), Wong’s nursing care of infants and children (10 a ed., pp. 883-994). St. Louis, MO: Elsevier. Bubalo, J., Warden, B. A., Wiegel, J. J., Nishida, T., Handel, E., Svoboda, L. M. e Edillo, P. N. (2014). Does applying technology throughout the medication use process improve patient safety with antineoplastics? Journal of Oncology Pharmacy Practice, 20 (6), 445- 460. doi:10.1177/1078155213514469 Ceja, M. E., Christensen, A. M. e Yang, S. P. (2013). Dosing considerations in pediatric oncology. U.S. Pharmacist Supplement, 38 (suplemento de oncologia), 8–11. Centers for Disease Control and Prevention. (2015). Subcutaneous route . Extraído de: http://www.cdc.gov/vaccines/pubs/ pinkbook/vac-admin.html Centers for Disease Control and Prevention. (2017). Bloodstream infection event (Central line-associated bloodstream infection and non-central line-associated bloodstream infection). Em National Healthcare Safety Network (NHSN) Patient Safety Component Manual (Cap. 4). Extraído de: https://www.cdc.gov/nhsn/pdfs/ pscmanual/4psc_clabscurrent.pdf Children’s Oncology Group. (2015). Extravasation reference: COG Pharmacy Committee, Versão 2. Extraído de: https://www. cogmembers.org/_files/disc/Nursing/ExtravasationReference.pdf Cohen, K. J., Jones, A., Raabe, E. e Pearl, M. (2014). Highly selective intra-arterial chemotherapy for the treatment of progressive diffuse intrinsic pontine gliomas (DIPG). Neuro-Oncology , 16 (supl. 3), iii29. doi:10.1093/neuonc/nou208.24 Dyer, S. L., Collins, C. T., Baghurst, P., Saxon, B. e Meachan, B. (2004). Insuflon™ versus subcutaneous injection for cytokine administration in children and adolescents: A randomized crossover study. Journal of Pediatric Oncology Nursing, 21 (2), 79–86. doi:10.1177/1043454203262680 Echtenkamp, D. e McMath, M. (2011). APHON position paper on educating the pediatric hematology/oncology nurse . Extraído de: http://www.aphon.org/files/public/educationpositionpaper11.pdf Elliott, M. e Liu, Y. (2010). The nine rights of medication administration: An overview. British Journal of Nursing, 19 (5), 300–305. doi:10.12968/bjon.2010.19.5.47064 Ettinger, A. G., Echtenkamp, D., Harley, J., Wills, M. S. e McNeil, S. B. (2011). Chemotherapy. Em C. Baggott, D. Fochtman, G. Foley e K. P. Kelly (Eds.), Nursing care of children and adolescents with cancer

198 Plano de Estudos de Quimioterapia e Bioterapia Pediátrica: Quarta Edição

Powered by