PLANO DE ESTUDOS DE Quimioterapia e Bioterapia PEDIÁTRICA

Tabela 7.8. Considerações sobre desenvolvimento da administração de quimioterapia (continuação) Idade ou estágio de

desenvolvimento (Piaget e Inhelder, 1969) Operação concreta: criança em idade escolar (7–11 ou 7–12 anos)

Marcos de desenvolvimento • Tem habilidades verbais bem- desenvolvidas; é capaz de ponderar sobre eventos e ideias e raciocinar • Começa a classificar objetos e eventos e é capaz de ordenar eventos em um contínuo • Pode ser inflexível, enxergando as coisas como concretas ou absolutas • É capaz de dizer a hora; gosta de dominar novas habilidades • É muito diligente • Dá uma importância maior ao grupo de colegas

Fatores de estresse

Avaliação

Intervenções

• Perda de controle corporal • Dependência imposta • Perda de competência • Isolamento dos colegas • Fracasso ao realizar tarefas

• Levar em consideração parâmetros fisiológicos e alcance de marcos de crescimento físico e de desenvolvimento, como habilidades motoras brutas e finas, habilidades em linguagem e habilidades sociais. • Observar o comportamento e usar uma ferramenta de avaliação de dor validada e adequada à idade. • Avaliar como a criança percebe os efeitos da doença e do tratamento sobre sua imagem corporal, especialmente se a doença tiver causado limitações físicas. • Avaliar o desempenho acadêmico da criança e como ela está lidando com a separação dos colegas.

• Permitir que a criança escolha se quer o cuidador presente durante o exame e o procedimento. • Incentivar visitas de colegas e atividades escolares (p. ex., lição de casa) à medida que a criança for capaz. • Ensinar estratégias de lida planejadas (técnicas de distração, imagem guiada e relaxamento, como terapia com arte ou música). • Elogiar quando o paciente controla uma situação de estresse. • Permitir que o paciente expresse sentimentos. • Normalizar a experiência hospitalar ao máximo possível. • Permitir escolhas sempre que possível. • Dar respostas honestas e diretas para perguntas; a maioria das crianças em idade escolar recebe de bom grado explicações mais sofisticadas de sua doença e tratamento, acompanhadas por diagramas, imagens e outros tipos de auxílios visuais. fazer sugestões de como a criança pode participar dos cuidados, o que incentivará a cooperação e a aceitação com regimes terapêuticos. • Fornecer recompensas para cooperação e outros comportamentos positivos, desde recompensas simples, como adesivos, até permitir tempo para jogar videogames. • Manter a privacidade durante procedimentos. • Usar uma sala de tratamento para procedimentos. • Consultar serviços de desenvolvimento infantil para oportunidades de brincadeiras e brincadeiras médicas (brincadeiras médicas mais sofisticadas podem incluir a manipulação de equipamentos médicos, explicação detalhada de exames diagnósticos e tratamento e ummaior grau de participação em discussões com a equipe médica a respeito da condição da criança). • Incentivar o cuidado próprio. • Garantir um equilíbrio entre descanso e brincadeira. • Obter consentimento conforme necessário para o protocolo de pesquisa. (continua) • Comunicar-se a respeito dos comportamentos esperados e

194 Plano de Estudos de Quimioterapia e Bioterapia Pediátrica: Quarta Edição

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