PLANO DE ESTUDOS DE Quimioterapia e Bioterapia PEDIÁTRICA

Tabela 7.8. Considerações sobre desenvolvimento da administração de quimioterapia Idade ou estágio de

desenvolvimento (Piaget e Inhelder, 1969) Sensorimotor: recém- nascidos a bebês de colo (0-2 anos)

Marcos de desenvolvimento

Fatores de estresse

Avaliação

Intervenções

• Aprendem por

• Separação do cuidador • Ansiedade com estranhos • Confiança básica comprometida • Ruídos altos, luzes fortes e movimentos repentinos • Perda de autonomia • Restrição de movimentos

• Levar em consideração parâmetros fisiológicos, o alcance de marcos de crescimento e desenvolvimento e observações comportamentais, e usar uma ferramenta de avaliação de dor adequada à idade. • No caso de bebês prematuros, usar uma ferramenta que possa ser ajustada à idade gestacional. • O ato de sugar comunica estresse ou conforto.

• Manter linhas intravenosas fora do alcance; usar curativos do tipo rede como vestidos, camisetas ou coletes para fixar o aceso. • Usar o reflexo de sugar do bebê para administrar medicações a partir de um bico, seringa oral ou chupeta especial com reservatório de medicação (p. ex., Medibottle). • Se o bebê não estiver disposto ou não for capaz de sugar a medicação, colocar a seringa junto à parte interna da bochecha; enquanto administra lentamente a medicação, levante ligeiramente a cabeça do bebê para evitar aspiração • No caso de bebês de colo, considerar a possibilidade de usar um copo, em vez de uma seringa. • Permitir que o cuidador permaneça com a criança. • Minimizar o número de cuidadores e usar sempre os mesmos cuidadores. • Apoiar o desenvolvimento com estímulos táteis (manipulação delicada, envolver em uma manta, abraçar, acariciar e embalar). • Já se comprovou que bebês com dor reagem positivamente a uma chupeta ou bico com sacarose. • Usar uma sala de tratamento para todos os procedimentos invasivos, para que o quarto da criança permaneça sendo um local seguro. • Consultar serviços de desenvolvimento infantil para brincadeiras médicas e apoio durante procedimentos dolorosos. • Normalizar a rotina ao máximo possível. • Permitir que os bebês façam escolhas simples (p. ex., tipo de curativo). • Apoiar o uso de estratégias de lida pelos bebês (p. ex., colocar curativos em locais de injeção). • Reconhecer e elogiar os bebês por comportamentos positivos, como ficar parado para uma injeção; tranquilizá-los dizendo que não há problema em chorar ao sentir dor.

meio dos sentidos, desenvolvem habilidades de linguagem e passam de atividades de reflexo para atividades intencionais

• Desenvolvem a permanência de objetos

(continua)

192 Plano de Estudos de Quimioterapia e Bioterapia Pediátrica: Quarta Edição

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