Figura 7.12. Algoritmo para controle de reações alérgicas
Nota. UTI = unidade de terapia intensiva; IM = intramuscular; IV = intravenoso; PO = per os (via oral); SubQ = subcutâneo. Cortesia do Ann & Robert H. Lurie Children’s Hospital of Chicago.
ISENÇÃO DE RESPONSABILIDADE: Esse diagrama foi desenvolvido exclusivamente para o uso do Children’s Hospital of Chicago Medical Center e suas afiliadas (“Medical Center”). As informações aqui contidas não devem ser consideradas confiáveis em termos de exatidão, atualidade ou qualquer outro aspecto por pessoas ou entidades externas ao Medical Center.
oxigênio em caso de saturação de oxigênio reduzida, manter o acesso IV para apoiar a pressão arterial, administrar medicações de cuidados de apoio, avaliar frequentemente os sinais vitais, notificar o profissional de saúde prescritor a respeito do ocorrido e solicitar que um equipamento de emergência seja levado até o leito do paciente. • Medicações de emergência são administradas de acordo com os sintomas exibidos (ver Figura 7.12 e Tabela 7.7 ). • A maioria das reações de grau 1 e 2 (leves a moderadas) é resolvida após a administração de medicações de cuidados de apoio e a interrupção da medicação causadora da reação. A infusão pode ser retomada a uma taxa mais lenta após os sintomas terem desaparecido (Polovich et al., 2014). – Reações de grau 1 e 2 podem ser gerenciadas com difenidramina (bloqueador H 1 ) e hidrocortisona. • Reações de grau 3 e 4 (graves) (ver Tabela 7.7) exigem epinefrina além de difenidramina e hidrocortisona; um bloqueador de H 2 anti-histamínico (p. ex. ranitidina) também pode ser usado. – Qualquer paciente que sofra uma reação de grau 3 ou 4 deve ser hospitalizado para observação atenta por aproximadamente 24 horas, pois os sintomas podem recorrer horas depois (Polovich et al., 2014). Podem ser necessárias medidas de cuidados de apoio (p. ex., terapia com oxigênio, vasopressores) adequadas aos sintomas.
Pacientes que tenham sofrido hipersensibilidade ou anafilaxia com determinados agentes podem precisar continuar o medicamento para concluir o tratamento. Nesses casos, pode ser implementado um plano ou protocolo de dessensibilização. O serviço de alergia deve ser envolvido nos protocolos de dessensibilização de medicamentos, que deve ser administrado apenas por enfermeiros altamente treinados. Protocolos de dessensibilização podem incluir pré-medicação com difenidramina, acetaminofeno ou esteroides, ou a redução da taxa de infusão. Pré-medicações podem ser iniciadas várias horas ou até vários dias antes da administração do medicamento. Em casos graves, protocolos de dessensibilização podem incluir o uso de um medicamento alternativo da mesma classe (como carboplatina), em vez de cisplatina com ou sem pré-medicações. Instrução ao paciente e à família • Ensinar aos pacientes e às famílias os sinais e sintomas de reações alérgicas ou de hipersensibilidade. • Instruir pacientes e famílias a relatar imediatamente esses sinais e sintomas. • Aconselhar os pais a manter a difenidramina à mão em casa, para o caso de uma reação de hipersensibilidade retardada. Fornecer aos pacientes e famílias instruções sobre dosagem específica.
190 Plano de Estudos de Quimioterapia e Bioterapia Pediátrica: Quarta Edição
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