PLANO DE ESTUDOS DE Quimioterapia e Bioterapia PEDIÁTRICA

» Método de preparação retrógrada 1. O membro da equipe de farmácia espeta a bolsa de quimioterapia no conjunto IV secundário com a pinça-rolete na posição fechada e, em seguida, entrega o medicamento ao enfermeiro. 2. O enfermeiro ou membro da equipe de farmácia conecta um DTSF à extremidade distal do conjunto de infusão secundário e, em seguida, conecta o conjunto secundário, com o DTSF conectado, à porta lateral acima da bomba, no conjunto de infusão primário já existente. 3. O enfermeiro baixa o conjunto secundário até abaixo do nível da bolsa de infusão primária e abre a pinça-rolete no conjunto secundário, permitindo que o tubo secundário faça a preparação retrógrada com fluido da infusão primária para retirar o ar do conjunto de infusão secundário. » O método de priming circular (descrito acima) também pode ser usado para preparar um segundo conjunto de infusão. – Bombear com seringa para infusões de 50 ml ou menos (preparar a tubulação com solução salina primeiro). • Conectar o agente quimioterapêutico ou bioterapêutico ao dispositivo de acesso sem agulha usando conectores de trava Luer. • Inspecionar visualmente o local a cada hora e verificar se há retorno sanguíneo, de acordo com as diretrizes institucionais. • Infusões contínuas não devem ser interrompidas, para garantir a conclusão da infusão dentro do prazo prescrito. • Após a infusão da quimioterapia, conectar um lavador compatível, reavaliar a permeabilidade e lavar o cateter PIV ou CVC. • Descartar resíduos antineoplásicos de acordo com as políticas e procedimentos da OSHA, NIOSH, USP <800> e institucionais. Ocasionalmente, devido a fatores imprevistos, infusões programadas para durarem 24 horas ou mais podem não ser concluídas durante o prazo programado. Alguns regimes de tratamento podem permitir que o tempo de infusão seja ampliado por um período específico. Por exemplo, alguns protocolos podem permitir que o tempo de infusão para metotrexato de 24 horas seja estendido para 26 horas. Em outros casos, regimes de tratamento ou instituições podem permitir pequenos ajustes nas taxas de infusão para garantir que a infusão seja concluída no tempo determinado. A exposição prolongada a

alguns medicamentos pode resultar em maior toxicidade. É importante que o enfermeiro que administra infusões longas de quimioterapia ou bioterapia monitore regularmente a quantidade de fluido restante na bolsa, para garantir que a infusão esteja sendo realizada no tempo correto. Antes de alterar a taxa de qualquer infusão, o prestador de serviços responsável e o protocolo de tratamento devem ser consultados. CRONOGRAMAS DE ADMINISTRAÇÃO A temporização da administração, a duração e a descontinuação da terapia são determinadas pelas especificações no plano de tratamento ou no documento do protocolo. A maioria dos protocolos vem acompanhada de roteiros de tratamento ou mapas de entrega de terapia que especificam datas, horários e sequência de administração para cada agente quimioterapêutico. Normalmente, os protocolos têm orientações específicas relacionadas à preparação da dose e volumes específicos para agentes, além de requisitos pré- administração. Um exemplo de roteiro de protocolo é mostrado na Figura 7.2. A temporização da terapia depende de critérios de pré- administração específicos, incluindo resultados de laboratório, testes de função de órgãos e estudos de imagem. Monitoramento do paciente durante administração de quimioterapia ou bioterapia MONITORAMENTO HEMODINÂMICO Monitorar a situação hemodinâmica conforme indicado no plano de tratamento durante toda a administração de quimioterapia e bioterapia (p. ex., monitoramento de pressão arterial durante a administração de anticorpos monoclonais). MONITORAMENTO DA SITUAÇÃO DOS FLUIDOS • Medir a diurese e a gravidade específica da urina, conforme necessário, ao longo de toda a administração de quimioterapia e bioterapia. • Monitorar a situação de hidratação: ingestão oral, turgidez da pele, membranas mucosas, lágrimas e impacto de náusea e vômitos sobre a ingestão oral. • Verificar o peso conforme necessário. MONITORAMENTO DE EFEITOS COLATERAIS • Monitorar os efeitos colaterais esperados conforme descrito no plano de tratamento ou documento do protocolo e com base no conhecimento do agente (ver Capítulo 8, “Toxicidade e Tratamento de Sintomas”).

Tabela 7.4. Avaliação, pela enfermagem, de extravasamento e outras reações Parâmetro de avaliação Extravasamento Irritação da veia

Reação alérgica local

Dor

Dor, ardência e pontadas são comuns e podem ocorrer enquanto o medicamento está sendo administrado e em torno do local da agulha.

É possível que haja dor e tensão ao longo da veia.

Comichão

Vermelhidão Pode ocorrer vermelhidão em torno do local da agulha.

Toda a extensão da veia pode ficar avermelhada ou escurecida.

Manchas vermelhas ou linhas vermelhas podem ocorrer enquanto o medicamento é administrado; as manchas ou linhas surgem ao longo da veia.

Inchaço

Pode ocorrer inchaço em torno do local da agulha, imediatamente ou horas depois. O retorno sanguíneo pode estar presente ou ausente.

Não é provável ocorrer inchaço.

Não é provável ocorrer inchaço.

Retorno sanguíneo

O retorno sanguíneo costuma estar presente, mas nem sempre.

O retorno sanguíneo costuma estar presente, mas nem sempre.

Capítulo 7. Administração de Quimioterapia e Bioterapia 185

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