movimentar, ficar desalojado ou apresentar problemas de funcionamento. – Não usar um CVC que não apresente retorno sanguíneo rápido. • Usar uma abordagem passo a passo para avaliar o retorno sanguíneo e administrar qualquer dificuldade na obtenção de um retorno sanguíneo (ver Figura 7.8 e Figura 7.9). – Quando não há retorno sanguíneo, o procedimento normal é solicitar uma instilação trombolítica ou química. A seleção do agente que vai solucionar uma oclusão em um CVC deve ser determinada com base nos agentes ou soluções que foram infundidos pelo CVC. – Se ainda não houver retorno sanguíneo após a instilação do medicamento, pode ser indicada a verificação da colocação do CVC por meio radiográfico (p. ex., raio X simples ou estudo com marcador e fluoroscopia). Após um estudo de imagem confirmar a colocação, tentar novamente a avaliação do retorno sanguíneo e permeabilidade. – Se o retorno sanguíneo e a permeabilidade forem verificados, deve ser obtida uma solicitação para iniciar ou retomar o tratamento.
– Se ficar determinado que o CVC está posicionado incorretamente, o CVC deverá ser recolocado assim que possível e não deverá ser usado para infusão de medicações, fluidos ou quimioterapia IV. • Qualquer furo ou vazamento no CVC ao longo do cateter ou no local precisa ser relatado imediatamente ao prestador de serviços. O CVC deve ser pinçado com uma presilha e não deve ser utilizado até que se conclua uma avaliação da integridade do cateter. Uma liberação deverá ser emitida para que o CVC possa ser usado novamente. Considerações de enfermagem específicas a acessos implantados • Certificar-se de que a contagem de plaquetas do paciente está adequada antes de acessar um CVC implantado. Consultar o profissional de saúde caso haja alguma preocupação. Se o paciente estiver levemente trombocitopênico, após a agulha do acesso ser retirada, aplicar pressão diretamente no local por 5 minutos para evitar a formação de um hematoma. • Para minimizar a dor, aplicar anestésico tópico ou gelo no local da injeção antes da administração. (Observe que não se recomenda usar J-Tip [lidocaína suavizada] para acesso ao port devido ao risco de fratura do dispositivo.)
Figura 7.9. Algoritmo de controle de mau funcionamento em cateter venoso central
Nota. CVC = cateter venoso central; IR = radiologia interventiva; LIP = profissional independente licenciado; pt. = paciente; TPA = ativador do plasminogênio tecidual. Cortesia do Ann & Robert H. Lurie Children’s Hospital of Chicago. ISENÇÃO DE RESPONSABILIDADE: Esse diagrama foi desenvolvido exclusivamente para o uso do Children’s Hospital of Chicago Medical Center e suas afiliadas (“Medical Center”). As informações aqui contidas não devem ser consideradas confiáveis em termos de exatidão, atualidade ou qualquer outro aspecto por pessoas ou entidades externas ao Medical Center.
Capítulo 7. Administração de Quimioterapia e Bioterapia 181
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