ajudar a garantir o rodízio dos locais de injeção para injeções subsequentes. • Concluir a preparação e a instrução ao paciente e à família, de acordo com a idade do paciente. • Realizar instrução de alta com o paciente e a família e garantir que eles tenham todas as medicações, equipamentos, suprimentos e instruções de descarte necessários se o paciente for receber injeções subcutâneas em casa. – Exemplos de material para instrução à família » Folha impressa de informações dos National Institutes of Health: “NIH Clinical Center Patient Education Materials: Giving a Subcutaneous Injection” (http:// www.cc.nih.gov/ccc/patient_education/pepubs/subq. pdf; o Apêndice D contém uma cópia reproduzível desse panfleto). » Links de vídeo – assistir ao vídeo Subcutaneous Injection no YouTube, em https://www.youtube.com/ watch?v=hhl8qC8wf3M. – O paciente ou cuidador deve realizar uma demonstração subsequente sobre como administrar uma injeção subcutânea antes da alta. – Pacientes e familiares precisam ter ciência dos sintomas e efeitos colaterais relatáveis e saber a quem contatar e como. Injeção subcutânea via cateter Insuflon Como parte do tratamento, alguns pacientes precisam de injeções subcutâneas frequentes com medicações como filgrastim, citarabina, enoxaparina, insulina ou morfina. Eles podem receber essas medicações por intermédio de um Insuflon, um cateter subcutâneo permanente. Esse sistema de cateter exige uma agulha e seringa para administrar a medicação pelo dispositivo. A finalidade do uso desse tipo de dispositivo é ajudar a aliviar a dor que pode acompanhar injeções subcutâneas. Esse dispositivo oferece uma alternativa para famílias que possam precisar aprender a administrar as medicações subcutâneas de uma criança (Dyer, Collins, Baghurst, Saxon e Meachan, 2004). É preciso inspecionar o local da injeção com cuidado todos os dias. Injeções subcutâneas repetidas no mesmo local (p. ex., onde o cateter Insuflon está colocado) podem levar rapidamente a irritação; portanto, esse tipo de cateter pode não ser recomendado para algumas medicações. Colocação do cateter Insuflon 1. Seguir as diretrizes e considerações gerais contidas neste capítulo para injeções subcutâneas. 2. Para a colocação do cateter Insuflon, rever as diretrizes específicas do fabricante e a política ou procedimento institucional. 3. Após limpar o local, levante a pele e insira o cateter Insuflon a um ângulo de 30–45 graus. Retirar o introdutor e descartar em um recipiente para itens afiados. 4. Cobrir o local com um curativo transparente para permitir inspeção visual. Administração de medicação e considerações sobre o Insuflon • O volume de uma única injeção subcutânea depende da quantidade de massa de tecido subcutâneo (0,5–1 ml). Consultar o farmacêutico para preparar o medicamento no menor volume. • Cada medicação exige um cateter Insuflon separado.
Injeção subcutânea Agentes quimioterapêuticos e bioterapêuticos como citarabina, 5-azacitidina, bortezomibe e alentuzumabe, além de fatores estimuladores de colônias, podem ser administrados como injeções subcutâneas. Agentes quimioterapêuticos vesicantes e irritantes jamais são administrados por essa via (Kreidieh, Moukadem e Saghir, 2016). Escolha do local Para a escolha do local, levar em consideração qualquer área com tecido subcutâneo adequado. Entre os locais mais usados estão o terço central da parte lateral do braço, o terço central do anterior da coxa e o abdômen ( Figura 7.3 ). Escolha da agulha Usar o menor calibre de agulha indicado para o tamanho da criança, normalmente, uma agulha de calibre 26 a 30. Usar agulhas de segurança para minimizar a exposição acidental a ela após a administração do medicamento. Volume da injeção O volume de uma única injeção subcutânea depende da quantidade de massa de tecido subcutâneo (0,5–1 ml). Consultar o farmacêutico para preparar o medicamento no menor volume. Se forem necessárias duas injeções devido ao volume, administrar as injeções simultaneamente para reduzir a dor e a ansiedade relacionadas à injeção. Procedimento 1. Aplicar gelo ou anestésico tópico no local da injeção antes da administração, para minimizar a dor. Para uso de anestésicos locais, seguir as diretrizes institucionais ou recomendadas pelo fabricante. 2. Usar EPI adequado, de acordo com as diretrizes da OSHA, NIOSH, USP <800> e institucionais, ao administrar medicamento subcutâneo; ver Tabela 6.2. 3. Estabilizar o local selecionado imediatamente antes da injeção para evitar punções acidentais da agulha e exposição acidental ao medicamento. 4. Administrar a injeção subcutânea de acordo com as políticas e diretrizes institucionais de medicação e práticas de enfermagem. Normalmente, o ângulo da agulha é a 90 graus, a menos que a criança tenha tecido subcutâneo mínimo, caso no qual a agulha é inserida a um ângulo de 45 graus. Não há evidências que corroborem o benefício do uso de um ângulo de 45 graus em vez de um ângulo de 90 graus (Centers for Disease Control and Prevention [CDC], 2015). Considerações • Certificar-se de que a contagem de plaquetas do paciente esteja adequada. Consultar o profissional de saúde que prescreveu a medicação caso haja alguma questão. Se o paciente estiver levemente trombocitopênico, após a injeção, aplicar pressão diretamente no local da injeção por 5 minutos para evitar a formação de um hematoma. Evitar áreas de sensibilidade ou equimose preexistente. • Usar técnicas de gerenciamento da dor não farmacológicas, como distração (focar a atenção em outra coisa), relaxamento, imagens guiadas, contar histórias, estimulação tátil (massagear a pele antes da injeção com intensidade moderada) ou ouvir música (Hockenberry, 2015). • Descartar resíduos antineoplásicos de acordo com as políticas e diretrizes da OSHA, NIOSH, USP <800> e institucionais. • Registrar o local da injeção, tamanho da agulha, medicação, resposta do paciente e outras informações relevantes, para
172 Plano de Estudos de Quimioterapia e Bioterapia Pediátrica: Quarta Edição
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