Resumo de agentes bioterapêuticos em regimes de tratamento de câncer pediátrico O uso de agentes biológicos no tratamento de câncer infantil está em rápida evolução. Fatores de crescimento hematopoiético são considerados parte de um padrão de cuidado de apoio para o tratamento da mielossupressão relacionada à quimioterapia em crianças. TKIs são considerados a terapia padrão para leucemias Filadélfia-positivas e semelhantes a Filadélfia. Agentes diferenciadores são considerados o tratamento padrão para LPA. O dinutuximabe é aprovado pela FDA para o tratamento de neuroblastoma de alto risco. A terapia com células T CAR é aprovada pela FDA para uso em pacientes com LLA de células B recidivada ou refratária. Todas as outras imunoterapias e terapias moleculares direcionadas estão em etapas diversas de estudos clínicos para estabelecer sua eficácia na população pediátrica e adolescente. A maioria está sendo avaliada como acréscimo à estrutura da terapia padrão. Consequentemente, os enfermeiros estão se envolvendo cada vez mais na administração de agentes biológicos e no monitoramento dos efeitos colaterais desses novos medicamentos. Em julho de 2017, o NCI e o Children’s Oncology Group iniciaram, juntos, o ensaio Análise Molecular Pediátrica para Opção de Terapia (MATCH, Pediatric Molecular Analysis for Therapy Choice ). Pacientes com tumores sólidos e linfomas que não tenham respondido a terapias padrão e queiram se inscrever no estudo terão uma amostra do tumor triada com sequenciamento genômico para identificar mutações genéticas que possam ser alvo de um agente bioterapêutico sendo investigado atualmente em um ensaio clínico em andamento (NCI, 2017). De forma semelhante à medicina de precisão para adultos, o regime de tratamento não se baseará na doença da criança; em vez disso, a terapia terá como alvo a mutação genética.
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Capítulo 5. Bioterapia: Princípios e Agentes 147
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