PLANO DE ESTUDOS DE Quimioterapia e Bioterapia PEDIÁTRICA

Tabela 5.6. Agentes bioterapêuticos* (continuação) Medicamento Mecanismo de ação Efeitos colaterais

Considerações especiais

Ações de enfermagem

Tocilizumabe (Actemra)

Aviso de tarja preta: • Infecções graves e fatais já ocorreram. • Foi relatada tuberculose em pacientes que receberam tocilizumabe. Comuns: rinite, faringite, cefaleia, triglicerídeos elevados, colesterol elevado Menos comuns: hipertensão, erupção cutânea, diarreia, citopenias, anafilaxia, reações à infusão Avisos de tarja preta: • Pode causar citopenias graves e prolongadas • Já foram relatadas reações graves de hipersensibilidade. • O tratamento envolve isótopos radioativos e deve ser administrado apenas por médicos inscritos no programa de certificação de regime terapêutico de Bexxar. Potencial emetogênico: mínimo Comuns: sintomas gripais (febre, rigores ou calafrios, cefaleia, náusea), vômitos, reação alérgica, fraqueza, sepse, rigores, erupção cutânea, citopenias Ocasionais: chiado, rinite, dispneia, broncospasmo, hipotensão, pneumonia, efusão pleural, desidratação, diarreia, anorexia, mialgia, leucemia secundária ou síndrome mielodisplásica

Anticorpo monoclonal totalmente humanizado que inibe receptores IL-6, resultando em redução na produção de citocinas e reagentes de fase aguda

Após a administração de tocilizumabe para SLC, febre e hipotensão devem normalizar em algumas horas; a pressão arterial deve estabilizar entre 1–3 dias. O paciente pode receber até 4 doses totais; as doses precisam ter espaçamento de pelo menos 8 horas. O Bexxar não é mais fabricado nos Estados Unidos nem no Canadá (desde 2014). Pacientes e cuidadores precisam ser instruídos a respeito de medidas para minimizar a exposição de terceiros. O medicamento pode ser administrado apenas por médicos e outros profissionais de saúde que tenham sido treinados no uso e manipulação seguros de radioisótopos terapêuticos. O paciente precisa receber agentes de proteção da tireoide com iodeto de potássio por pelo menos 24 horas antes da infusão e continuar por 2 semanas após. O medicamento deve ser armazenado no recipiente de chumbo original ou com uma blindagem adequada contra radiação. O tositumomabe é indicado apenas como curso de tratamento único (ou seja, 1 dose).

Monitorar sintomas de infecção. Ter medicações (esteroides, anti-histamínico, epinefrina) e equipamento de emergência disponíveis em caso de reação. Exames laboratoriais a monitorar • HC • TFHs Administrar por 1 hora. Pré-medicar com difenidramina e acetaminofeno 30 min antes da infusão. Usar blindagem adequada durante a administração. Ter medicações e equipamento de emergência disponíveis. Monitorar sintomas de reação alérgica durante a infusão (podem ocorrer até 14 dias após a infusão): febre, calafrios, suor, hipotensão, dispneia, broncospasmo e náusea. Para reações alérgicas, interromper imediatamente a infusão e notificar o médico. Exames laboratoriais a monitorar: • HC • Testes de função renal • Testes de função da tireoide

Classificação: anticorpo monoclonal (antagonista do receptor IL-6) Via: IV Indicações pediátricas: controle de SLC grave devido a terapia com células T CAR Medicamento perigoso? Não listado na NIOSH 2016 Tositumomabe I-131 (Bexxar) Classificação: anticorpo monoclonal (radioimunoterapia) Via: IV Indicações pediátricas: linfoma não Hodgkin de células B recidivado ou refratário Medicamento perigoso? Não listado na NIOSH 2016

Anticorpo monoclonal murino marcado com iodo- 131; liga-se a antígenos de superfície CD20 em linfócitos pré-B e maduros, induzindo apoptose e entregando radiação ionizante diretamente à célula, resultando em morte celular. O iodo-131 tositumomabe é um derivado radioiodado do tositumomabe ligado covalentemente ao iodo- 131. O tositumomabe é um anticorpo monoclonal murino que se liga ao antígeno CD20, expresso em linfócitos B e emmais de 90% dos linfomas não Hodgkin de células B. Entre as possíveis ações do regime estão apoptose, citotoxicidade dependente do complemento, citotoxicidade celular dependente de anticorpo e morte celular induzida por radiação.

(continua)

*As informações inclusas nesta tabela servem como visão geral. Para informações mais amplas sobre qualquer agente específico, o enfermeiro deve consultar o Lexicomp, monografias de medicamentos ou o formulário institucional. De acordo com o Capítulo Geral <800> Hazardous Drugs—Handling in Healthcare Settings (2016) da Convenção Farmacopeica dos EUA, se ummedicamento não estiver na Lista de Medicamentos Perigosos do National Institute for Occupational Safety and Health, mas for similar a ummedicamento perigoso existente em estrutura ou toxicidade, ele deve ser considerado perigoso até ser mais amplamente avaliado. Se a rotulagem do produto feita pelo fabricante definir o medicamento como perigoso, ele deve ser considerado perigoso (Kienle, 2017, p. 19).

144 Plano de Estudos de Quimioterapia e Bioterapia Pediátrica: Quarta Edição

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