Tabela 5.6. Agentes bioterapêuticos* (continuação) Medicamento Mecanismo de ação Efeitos colaterais
Considerações especiais
Ações de enfermagem
Talidomida (Thalomid)
Aviso de tarja preta: causa doenças congênitas graves; absolutamente contraindicado para mulheres grávidas ou que possam engravidar enquanto tomam o medicamento Potencial emetogênico: mínimo Comuns: tontura, letargia, sonolência, neuropatia periférica, erupção cutânea, náusea, anorexia, constipação, cefaleia, pele seca, bradicardia Menos comuns: síndrome tóxica, ataques epilépticos, eventos tromboembólicos (tromboembolismo venoso, trombose venosa profunda, embolia pulmonar) de Stevens-Johnson, necrólise epidérmica neurológicas podem ser graves ou potencialmente fatais. Comuns: SLC, toxicidades neurológicas (cefaleia, delírio, ansiedade, tremor), citopenias prolongadas, hipogamaglobulinemia Menos comuns: retenção de líquido, síndrome do extravasamento capilar, coagulação intravascular disseminada, dor nas costas, congestão nasal, reativação de hepatite B Avisos de tarja preta: • Pode ocorrer SLC. • As toxicidades
Características imunomodulatórias e antiangiogênicas
O medicamento é contraindicado em caso de gravidez. Não triturar nem abrir as cápsulas. Administrar com água uma vez ao dia, 1 hora após a refeição da noite. No caso de dose perdida, se houver decorrido menos de 12 horas, administrar a dose perdida. A prescrição do medicamento é restrita pela FDA a prescritores e farmacêuticos inscritos no programa do Sistema para Educação e Segurança de Prescrição de Talidomida (STEPS); os pacientes precisam aceitar cumprir os requisitos do programa. Não deve ser aviado por vez um suprimento superior a 4 semanas. Apenas para uso autólogo Não usar esteroides em nenhummomento, exceto em situações potencialmente fatais (esteroides podem reduzir o efeito terapêutico da terapia com células T CAR). O cuidado de apoio para SLC pode incluir oxigênio de alto fluxo, ventilação mecânica, vasopressores e tocilizumabe. Não administrar a pacientes com infecção ativa ou transtorno inflamatório. Disponível apenas por intermédio de um programa chamado Kymriah Risk Evaluation and Mitigation Strategy
Vestir equipamento de proteção individual (luvas duplas) para administração da cápsula. Monitorar sintomas de neuropatia periférica: dormência, formigamento ou dor nas mãos e pés. Monitorar sintomas de trombose: dor ou inchaço nos braços ou pernas, dor torácica e falta de ar. Monitorar síndrome da lise tumoral aguda em pacientes com alta carga tumoral. Exames laboratoriais a monitorar: • HC • TFHs
Classificação: inibidor de angiogênese, agente imunossupressor, agente de bloqueio de fator de necrose tumoral Indicações pediátricas: GVHD crônica, tumores cerebrais refratários ou recorrentes (investigacional), histiocitose de células de Langerhans refratária ou recorrente (investigacional) Via: PO Medicamento perigoso? NIOSH 2016, Grupo 2 Tisagenlecleucel (terapia com células T CAR; Kymriah) Classificação: imunoterapia celular Indicações pediátricas: LLA CD19-positiva recidivada ou refratária Via: IV Medicamento perigoso? Não listado na NIOSH 2016
Imunoterapia de células T autólogas na qual as células T de um paciente são geneticamente modificadas para produzir um CAR que seja capaz de identificar e eliminar células CD19-positivas. As células T modificadas podem persistir após o tratamento para fornecer proteção futura.
Pré-medicar com acetaminofeno e difenidramina 30–60 min antes da infusão. Ter equipamento de emergência e tocilizumabe disponível durante a infusão e por até 21 dias após. Monitorar sintomas de SLC: febre, maior necessidade de oxigênio e hipotensão. Monitorar alterações no estado neurológico por até 8 semanas após a infusão.
(continua)
*As informações inclusas nesta tabela servem como visão geral. Para informações mais amplas sobre qualquer agente específico, o enfermeiro deve consultar o Lexicomp, monografias de medicamentos ou o formulário institucional. De acordo com o Capítulo Geral <800> Hazardous Drugs—Handling in Healthcare Settings (2016) da Convenção Farmacopeica dos EUA, se ummedicamento não estiver na Lista de Medicamentos Perigosos do National Institute for Occupational Safety and Health, mas for similar a ummedicamento perigoso existente em estrutura ou toxicidade, ele deve ser considerado perigoso até ser mais amplamente avaliado. Se a rotulagem do produto feita pelo fabricante definir o medicamento como perigoso, ele deve ser considerado perigoso (Kienle, 2017, p. 19).
Capítulo 5. Bioterapia: Princípios e Agentes 143
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