Tabela 5.6. Agentes bioterapêuticos* (continuação) Medicamento Mecanismo de ação Efeitos colaterais
Considerações especiais
Ações de enfermagem
Sargramostim (GMCSF; Leukine)
Potencial emetogênico: moderado Comuns: hipertensão, edema, efusão pericárdica, trombose, dor torácica, edema periférico, taquicardia, mal-estar, cefaleia, calafrios, ansiedade, insônia, erupção cutânea, prurido, perda de peso, diarreia, náusea, vômitos, úlcera gástrica, dor abdominal, anorexia, hematêmese, disfagia, hemorragia GI, fraqueza, dor óssea, artralgia, mialgia, hemorragia retinal, faringite, epístase, dispneia, nitrogênio ureico sanguíneo elevado, creatinina elevada Menos comuns: “efeito da primeira dose” (dificuldade respiratória, hipóxia, rubor, hipotensão, síncope, taquicardia), desenvolvimento de anticorpos, efusão pleural febre, hiperglicemia, hipercolesterolemia, hipomagnesemia, hiperbilirrubinemia,
Estimula a proliferação, diferenciação e atividade funcional de neutrófilos, eosinófilos, monócitos e macrófagos Quando usado em conjunto com anticorpo monoclonal para tratar neuroblastoma, o sargramostim aumenta a eficácia do anticorpo aumentando o número de células imunológicas disponíveis para fagocitar células tumorais que foram marcadas pelo anticorpo.
Não dar o medicamento menos de 24 horas após a última dose do ciclo de quimioterapia. Não dar o medicamento menos de 24 horas após o início do ciclo de quimioterapia. A duração da infusão IV é específica à indicação (2 horas, 4 horas ou 24 horas).
Instruir o paciente a respeito de sinais de uma reação significativa (chiado, aperto no peito, febre, comichão, tosse severa, coloração azulada da pele, ataques epilépticos ou inchaço da face, língua ou garganta). Exames laboratoriais a monitorar: HC (para nadir e recuperação)
Classificação: fator estimulador de colônica, agente hematopoiético Indicações pediátricas: neuroblastoma, transplante de medula óssea Via: subcutânea, IV Medicamento perigoso? Não listado na NIOSH 2016
(continua)
*As informações inclusas nesta tabela servem como visão geral. Para informações mais amplas sobre qualquer agente específico, o enfermeiro deve consultar o Lexicomp, monografias de medicamentos ou o formulário institucional. De acordo com o Capítulo Geral <800> Hazardous Drugs—Handling in Healthcare Settings (2016) da Convenção Farmacopeica dos EUA, se ummedicamento não estiver na Lista de Medicamentos Perigosos do National Institute for Occupational Safety and Health, mas for similar a ummedicamento perigoso existente em estrutura ou toxicidade, ele deve ser considerado perigoso até ser mais amplamente avaliado. Se a rotulagem do produto feita pelo fabricante definir o medicamento como perigoso, ele deve ser considerado perigoso (Kienle, 2017, p. 19).
Capítulo 5. Bioterapia: Princípios e Agentes 139
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