PLANO DE ESTUDOS DE Quimioterapia e Bioterapia PEDIÁTRICA

Tabela 5.6. Agentes bioterapêuticos* (continuação) Medicamento Mecanismo de ação Efeitos colaterais

Considerações especiais

Ações de enfermagem

Ganitumabe (AMB 479)

Potencial emetogênico: não há dados Comuns: hiperglicemia, fadiga, trombocitopenia, erupções cutâneas (acneiformes ou maculopapulares), prurido, reações relacionadas à infusão Menos comuns, porém sérios: anemia, diarreia, náusea, vômitos, dano hepático, pneumonia; perda de audição neurossensorial Potencial emetogênico: mínimo Comuns: mielossupressão grave, hipotensão, erupção cutânea, urticária, dor nas costas, ulcerações bucais, transtornos estomacais, diarreia, anomalias eletrolíticas, ansiedade, insônia Menos comuns: dispneia e hipóxia relacionadas à infusão (podem ser graves), anafilaxia, síndrome da obstrução sinusoidal hepática grave

Anticorpo monoclonal totalmente humanizado contra IGF-1R, que costuma ter superexpressão em células tumorais. Quando o IGF-1 é bloqueado, a célula não recebe sinais para proliferar, o que resulta em apoptose

Reações relacionadas à infusão já foram relatadas; entre os sintomas estão calafrios, febre, hipotensão, dispneia, artralgia, inchaço nas articulações, cefaleia, tontura e arritmias cardíacas.

Para rubor transitório ou erupção cutânea leve durante a infusão, a taxa de infusão pode ser reduzida; continuar monitorando o paciente. Administrar difenidramina ou acetaminofeno para urticária, dispneia ou febre relacionadas à infusão; pré-medicar antes de doses subsequentes. Exames laboratoriais a monitorar: TFHs Pré-medicar com anti-histamínico e antipirético. Administrar ao longo de pelo menos 2 horas; não administrar como bolus IV. Monitorar sinais vitais durante a infusão e por pelo menos 4 horas após. Monitorar reações pós-infusão: calafrios, febre, hipotensão, dispneia Monitorar atentamente sintomas de síndrome da obstrução sinusional: dor no quadrante superior direito, ganho de peso rápido, ascites, hepatomegalia e bilirrubina elevada. Exames laboratoriais a monitorar: • HC • TFHs • Eletrólitos (continua)

Classificação: anticorpo monoclonal (inibidor de IGF-1R) Indicações pediátricas: tumores sólidos recorrentes ou refratários (investigacional) Via: IV Medicamento perigoso? Não listado na NIOSH 2016 Gemtuzumabe ozogamicina (Mylotarg) Classificação: Anticorpo monoclonal (conjugado anticorpo-medicamento) Indicações pediátricas: LMA CD33-positiva recidivada ou refratária Via: IV Medicamento perigoso? NIOSH 2016, Grupo 1

Anticorpo monoclonal totalmente humanizado que se liga ao antígeno superficial CD33 e, em seguida, é internalizado; o potente derivado de caliqueamicina (um antibiótico antitumoral) é liberado dentro da célula, onde ele se liga ao DNA, causando quebras de filamento duplo e morte celular

Reações relacionadas à infusão são comuns com a primeira dose e costumam ocorrer após o fim da infusão. Reações pós-infusão podem ocorrer até 24 horas após a administração. Entre as reações pulmonares podem estar síndrome respiratória aguda, infiltrações pulmonares, efusões pleurais e edema pulmonar não cardiogênico. Não mais disponível comercialmente nos Estados Unidos; disponível apenas de acordo com protocolo de Novo Medicamento Investigacional

*As informações inclusas nesta tabela servem como visão geral. Para informações mais amplas sobre qualquer agente específico, o enfermeiro deve consultar o Lexicomp, monografias de medicamentos ou o formulário institucional. De acordo com o Capítulo Geral <800> Hazardous Drugs—Handling in Healthcare Settings (2016) da Convenção Farmacopeica dos EUA, se ummedicamento não estiver na Lista de Medicamentos Perigosos do National Institute for Occupational Safety and Health, mas for similar a ummedicamento perigoso existente em estrutura ou toxicidade, ele deve ser considerado perigoso até ser mais amplamente avaliado. Se a rotulagem do produto feita pelo fabricante definir o medicamento como perigoso, ele deve ser considerado perigoso (Kienle, 2017, p. 19).

Capítulo 5. Bioterapia: Princípios e Agentes 127

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