Tabela 5.6. Agentes bioterapêuticos* (continuação) Medicamento Mecanismo de ação Efeitos colaterais
Considerações especiais
Ações de enfermagem
Filgrastim (GCSF; Neupogen, Granix, Zarxio)
Potencial emetogênico: mínimo Comuns: dor nas costas, dor óssea (geralmente associada à recuperação de neutrófilos), dor torácica, fadiga, tontura, dor, erupção cutânea, náusea, petéquias, epistaxe, tosse, dispneia, febre, LDH elevado, ácido úrico elevado, trombocitopenia Menos comuns: edema periférico, hipertensão, arritmia cardíaca, infarto do miocárdio, cefaleia, hipoestesia, insônia, mal-estar, dor na boca, alopecia, eritema, erupção maculopapular, vômitos, constipação, diarreia, redução de apetite, infecção do trato urinário, reação de hipersensibilidade, desenvolvimento de anticorpos, sepse, artralgia, dor nos membros, espasmo muscular, dor
Promove a produção, maturação e ativação de neutrófilos para aumentar sua migração e citotoxicidade
Não administrarmenos de 24 horas após a última dose de qualquer ciclo de quimioterapia. Não administrar menos de 24 horas após o início de um ciclo de quimioterapia. Não diluir soluções IV com solução salina normal; o medicamento pode precipitar. Para infusões IV, concentrações de 5–15 mcg/ml precisam de adição de albumina para evitar a adsorção do medicamento ao tubo. Infusões IV devem ser administradas por 15–30 min ou como infusão contínua de até 24 horas de duração. Como o fator estimulante de colônia de granulócitos causa aumento da atividade hematopoiética, estudos de imagem óssea (como PET scan) podemmostrar alterações positivas transitórias da medula. Efeitos na primeira dose (dispneia, rigores, hipotensão, rubor, síncope, taquicardia) já foram relatados para o filgastrim. O medicamento pode precipitar uma crise vaso- oclusiva ou síndrome torácica aguda em pacientes com anemia falciforme. Síndrome respiratória aguda já foi relatada e pode ocorrer na primeira dose ou imediatamente antes ou durante a recuperação de neutrófilos da quimioterapia mielossupressora ou mieloablativa; o risco é mais alto em pacientes que tenham recebido quimioterapia que possa danificar os pulmões.
Monitorar HCs em termos de nadir e recuperação para evitar administração prolongada desnecessária do medicamento. Exames laboratoriais a monitorar: contagem absoluta de neutrófilos
Classificação: fator estimulante de colônia Agente hematopoiético Indicações pediátricas: prevenção de neutropenia induzida por quimioterapia; mobilização de células- tronco hematopoiéticas para fins de coleta para transplante Via: subcutânea, IV Medicamento perigoso? Não listado na NIOSH 2016
musculoesquelética, fraqueza, bronquite,
infecção do trato respiratório superior, anemia, leucocitose
(continua)
126 Plano de Estudos de Quimioterapia e Bioterapia Pediátrica: Quarta Edição
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