PLANO DE ESTUDOS DE Quimioterapia e Bioterapia PEDIÁTRICA

Tabela 5.6. Agentes bioterapêuticos* (continuação) Medicamento Mecanismo de ação Efeitos colaterais

Considerações especiais

Ações de enfermagem

Epratuzumabe

Comuns: náusea, vômitos, calafrios, rigores, fadiga; reações à infusão na infusão inicial (rigores, náusea, febre de grau baixo) Menos comuns: reações alérgicas graves, anafilaxia, broncospasmo, hipotensão, rubor, tosse, dor torácica, erupção cutânea, dor abdominal, reativação de herpes zoster

Anticorpo monoclonal totalmente humanizado que se liga a receptores CD22 na superfície de células B, resultando em ADCC, CDC e apoptose

Reações de hipersensibilidade são mais comuns na primeira infusão e costumam se resolver após a interrupção temporária da infusão e a administração de medicações de emergência. Considerar a possibilidade de administrar a primeira dose no ambiente de internação. Garantir que nenhuma medicação anti-hipertensiva tenha sido dada nas últimas 12 horas antes da infusão. Corticosteroides não são administrados como rotina, mas podem ser adicionados no caso de reações do tipo alérgico.

Obter histórico de alergias. Pré-medicar com anti-histamínico e acetaminofeno 30 min antes do início da infusão. Ter medicação e equipamento de emergência disponíveis durante a infusão e durante a observação pós-infusão. Administrar infusão inicial lentamente (10% ao longo dos primeiros 10 min, e o restante da dose ao longo de 50 min); interromper a infusão temporariamente pode solucionar sintomas. Monitorar os sinais vitais no início da infusão e, posteriormente, a cada 15 minutos até a conclusão. Continuar monitorando os sinais vitais 30 e 60 min após o fim da infusão. (continua)

Classificação: anticorpo monoclonal Indicações pediátricas: LLA CD22- positiva recidivada (investigacional) Via: IV Medicamento perigoso? Não listado na NIOSH 2016

*As informações inclusas nesta tabela servem como visão geral. Para informações mais amplas sobre qualquer agente específico, o enfermeiro deve consultar o Lexicomp, monografias de medicamentos ou o formulário institucional. De acordo com o Capítulo Geral <800> Hazardous Drugs—Handling in Healthcare Settings (2016) da Convenção Farmacopeica dos EUA, se ummedicamento não estiver na Lista de Medicamentos Perigosos do National Institute for Occupational Safety and Health, mas for similar a ummedicamento perigoso existente em estrutura ou toxicidade, ele deve ser considerado perigoso até ser mais amplamente avaliado. Se a rotulagem do produto feita pelo fabricante definir o medicamento como perigoso, ele deve ser considerado perigoso (Kienle, 2017, p. 19).

Capítulo 5. Bioterapia: Princípios e Agentes 123

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