Tabela 5.6. Agentes bioterapêuticos* (continuação) Medicamento Mecanismo de ação Efeitos colaterais
Considerações especiais
Ações de enfermagem
Eculizumabe (Soliris)
Aviso de tarja preta: infecções meningocócicas potencialmente fatais já ocorreram em pacientes que recebiam eculizumabe. Potencial emetogênico: baixo Comuns: cefaleia, dor nas costas, rinite, faringite, náusea, vômitos, diarreia, dor abdominal, dor muscular, dor nas articulações, insônia, febre, infecção respiratória superior Menos comuns: reações de anafilaxia ou hipersensibilidade à infusão
Anticorpo monoclonal totalmente humanizado que se liga à proteína complemento C5, que evita a formação do complexo de ataque da membrana, tornando a hemoglobina menos suscetível a hemólise intravascular mediada por complemento
Os pacientes precisam receber vacina meningocócica pelo menos 2 semanas antes do tratamento.
Monitorar sintomas de reações à infusão (anafilaxia, hipersensibilidade, instabilidade cardiovascular, comprometimento respiratório) durante a infusão e por pelo menos 1 hora após a última dose de infusão. Monitorar sintomas de microangiopatia trombótica (dor torácica, dispneia, alterações no estado mental, ataque epiléptico, trombose; elevações × 2 de creatinina, LDH; ou redução em plaquetas). Monitorar sintomas de hematúria noturna paroxismal (hemólise intravascular): urina escura, fadiga, anemia, dor, trombose. Garantir que o paciente tenha lido e entenda o Cartão de Segurança do Paciente Soliris (uma exigência do programa REMS); pacientes que recebem eculizumabe devem estar de posse desse cartão
Classificação: anticorpo monoclonal Indicações pediátricas: hematúria noturna paroxismal Via: IV Medicamento perigoso? Não listado na NIOSH 2016
Os pacientes também devem estar com todas as imunizações em dia
antes do início da terapia, especialmente imunizações de pneumococos e Haemophilus influenzae tipo B. Os pacientes correm mais risco de infecções, especialmente por organismos encapsulados. Após a interrupção da terapia, os pacientes podem correr maior risco de hemólise grave por até 8 semanas após o fim do tratamento; pode ocorrer angiopatia trombótica por até 12 semanas após a última dose. O medicamento pode ser prescrito apenas por prestadores de serviços inscritos no REMS da FDA.
durante todo o tempo. Exames laboratoriais a monitorar: • HC • LDH • Creatinina • AST • Urinálise
(continua)
*As informações inclusas nesta tabela servem como visão geral. Para informações mais amplas sobre qualquer agente específico, o enfermeiro deve consultar o Lexicomp, monografias de medicamentos ou o formulário institucional. De acordo com o Capítulo Geral <800> Hazardous Drugs—Handling in Healthcare Settings (2016) da Convenção Farmacopeica dos EUA, se ummedicamento não estiver na Lista de Medicamentos Perigosos do National Institute for Occupational Safety and Health, mas for similar a ummedicamento perigoso existente em estrutura ou toxicidade, ele deve ser considerado perigoso até ser mais amplamente avaliado. Se a rotulagem do produto feita pelo fabricante definir o medicamento como perigoso, ele deve ser considerado perigoso (Kienle, 2017, p. 19).
Capítulo 5. Bioterapia: Princípios e Agentes 121
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