PLANO DE ESTUDOS DE Quimioterapia e Bioterapia PEDIÁTRICA

Tabela 5.6. Agentes bioterapêuticos* (continuação) Medicamento Mecanismo de ação Efeitos colaterais

Considerações especiais

Ações de enfermagem

Dinutuximabe (CH 14.18; Unituxin)

Avisos de tarja preta: • Reações à infusão podem ser graves e potencialmente fatais. • Dor neuropática grave e neuropatias ocorrem na maioria dos pacientes. Potencial emetogênico: moderado Comuns: reações à infusão (urticária, chiado, dispneia, hipóxia, taquicardia, hipotensão), dor, febre, anorexia, náusea, parestesia ou dor neuropática, hipertensão ou hipotensão leve, taquicardia, urticária, desequilíbrios eletrolíticos (K + , Na + ) Ocasionais: síndrome do extravasamento capilar, êmese, diarreia, perda de peso imediata, transaminases e creatinina elevadas, trombocitopenia, doença sérica Menos comuns: acomodação e reatividade oculares comprometidas, broncospasmo, anafilaxia, neuropatia periférica, hipertensão ou hipotensão grave, síndrome de leucoencefalopatia reversível posterior (PRES)

Anticorpo monoclonal quimérico que se liga ao antígeno GD2 na superfície de células de neuroblastoma; após se ligar à célula, ele causa ADCC e CDC O GD2 também é expresso em neurônios, fibras nervosas sensoriais periféricas e melanócitos da pele

O GM-CSF pode aumentar a eficácia terapêutica aumentando a citotoxicidade celular do medicamento anticorpo. A combinação com IL-2 pode aumentar a toxicidade, especialmente aumentando o risco de hipotensão e síndrome do extravasamento capilar. Obter exame oftalmológico na avaliação inicial de admissão; documentar resposta pupilar no momento da alta. A retenção urinária pode durar semanas ou meses após o tratamento.

Pré-medicar com analgésicos, anti-histamínico e antipirético; administrar também bolus de solução salina 10 ml/kg IV por 1 hora. Devido a neuropatias graves, iniciar infusão contínua de narcótico antes do dinutuximabe e continuar até pelo menos 2 horas após o dinutuximabe. Monitorar atentamente sintomas de reação durante a infusão. Verificar sinais vitais 4 vezes a cada 15 min; posteriormente, verificar a cada hora se o paciente está estável durante toda a infusão, na última dose da infusão e 1 hora após a infusão. Monitorar o balanço hídrico a cada hora; observar eliminação reduzida (possível retenção urinária). Pesar o paciente duas vezes ao dia; manter atenção para ganho de peso repentino. Notificar o médico se houver alteração significativa nos sinais vitais, queda significativa no débito urinário, alterações visuais, febre acima de 38,5 ° C, tosse seca e persistente ou urticária. Exames laboratoriais a monitorar: • HC • Eletrólitos (especialmente K+ e Na+) • Função renal • TFHs (incluindo albumina) (continua)

Classificação: anticorpo monoclonal Indicações pediátricas: neuroblastoma de alto risco Via: IV Medicamento perigoso? Não listado na NIOSH 2016

120 Plano de Estudos de Quimioterapia e Bioterapia Pediátrica: Quarta Edição

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