PLANO DE ESTUDOS DE Quimioterapia e Bioterapia PEDIÁTRICA

Tabela 5.6. Agentes bioterapêuticos* (continuação) Medicamento Mecanismo de ação Efeitos colaterais

Considerações especiais

Ações de enfermagem

Dasatinibe (Sprycel)

Potencial emetogênico: mínimo Comuns: náusea, retenção de líquidos, edema superficial, cefaleia, fadiga, febre, erupção cutânea, hipofosfatemia, hipocalcemia, dor abdominal, pancitopenia, neutropenia, artralgia, fraqueza muscular, neuropatia, edema pulmonar, efusão pleural, tosse, infecção Ocasionais ou menos comuns: sangramento GI, alterações em TFHs, aumento na creatinina sérica, diarreia, efusão pleural

Liga-se a receptores na proteína BCR-ABL em células leucêmicas, resultando em bloqueio da atividade de proliferação, levando a apoptose

O medicamento pode ser tomado independentemente de alimento; o paciente pode tomar com alimento se o medicamento causar transtorno GI. Não tomar com suco de toranja. Não quebrar, triturar ou mastigar os comprimidos. Medicamentos que podem inibir a CYP3A4 e aumentar os níveis de dasatinibe: • Fortes: antibióticos macrolídeos • Moderados: aprepitanto, toranja • Fracos: anlodipino, gabapentina, propofol • Não especificados: TKIs, voriconazol Medicamentos que podem reduzir os níveis de dasatinibe: barbituratos, equinácea, carbamazepina, dexametasona, fenobarbital, fenitoína, erva-de-são-joão, topiramato

Administrar uma ou duas vezes ao dia. Avaliar possíveis interações

Classificação: inibidor de moléculas pequenas (TKI) Indicações pediátricas: LMC Filadélfia-positiva, LLA Filadélfia-positiva Via: oral Medicamento perigoso? NIOSH 2016, Grupo 1

medicamentosas, como as com anticoagulantes,

medicamentos que podem afetar o funcionamento de plaquetas, medicamentos que podem prolongar o intervalo QT ou medicamentos que podem inibir a enzima CYP3A4. Instruir o paciente a evitar novas prescrições, medicações de livre comercialização ou fitoterapia, consultando o prescritor; suplementos fitoterápicos, como

a erva-de-são-joão, podem aumentar o metabolismo e reduzir a concentração plasmática do dasatinibe. Exames laboratoriais a monitorar: • HC • TFHs • Eletrólitos

(continua)

*As informações inclusas nesta tabela servem como visão geral. Para informações mais amplas sobre qualquer agente específico, o enfermeiro deve consultar o Lexicomp, monografias de medicamentos ou o formulário institucional. De acordo com o Capítulo Geral <800> Hazardous Drugs—Handling in Healthcare Settings (2016) da Convenção Farmacopeica dos EUA, se ummedicamento não estiver na Lista de Medicamentos Perigosos do National Institute for Occupational Safety and Health, mas for similar a ummedicamento perigoso existente em estrutura ou toxicidade, ele deve ser considerado perigoso até ser mais amplamente avaliado. Se a rotulagem do produto feita pelo fabricante definir o medicamento como perigoso, ele deve ser considerado perigoso (Kienle, 2017, p. 19).

Capítulo 5. Bioterapia: Princípios e Agentes 119

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