PLANO DE ESTUDOS DE Quimioterapia e Bioterapia PEDIÁTRICA

Tabela 5.6. Agentes bioterapêuticos* (continuação) Medicamento Mecanismo de ação Efeitos colaterais

Considerações especiais

Ações de enfermagem

Cetuximabe (Erbitux)

Avisos de tarja preta: • Morte súbita já ocorreu em pacientes que recebiam o medicamento com radioterapia ou quimioterapia concorrente. • Reações fatais à infusão já foram relatadas. Potencial emetogênico: mínimo Comuns: fadiga, dor, cefaleia, febre, insônia, confusão, calafrios, ansiedade, erupção acneiforme (76%–90% dos pacientes), pele seca, alterações ungueais, hipomagnesemia, dor abdominal, constipação, diarreia, vômitos, náusea, anorexia, estomatite, anemia, fraqueza, dor óssea, dispneia, tosse, infecção, reação à infusão Menos comuns: parada cardiopulmonar, toxicidade dermatológica, insuficiência renal, desidratação, hipotensão, doença pulmonar intersticial, conjuntivite, síndrome de Stevens-Johnson Potencial emetogênico: não há dados Comuns: hiperglicemia, fadiga, náusea ou vômitos, perda de peso, redução de apetite, pancitopenia, acne, erupção cutânea, urticária, rinite alérgica, perda de audição neurossensorial Menos comuns, mas sérios: reação a infusão ou alérgica que pode ser potencialmente fatal; pode incluir sintomas de anafilaxia

Anticorpo monoclonal quimérico (humano/

Reações à infusão podem ser graves. A taxa de infusão máxima não deve exceder 10 mg/min. O medicamento pode ser atrasado por 1–2 semanas em caso de desenvolvimento de erupção acneiforme; doses subsequentes podem ser reduzidas. Monitorar magnésio, cálcio e potássio séricos. A meia-vida de eliminação é de ~112 horas. Quando administrado com radioterapia ou outra quimioterapia, o cetuximabe deve ser administrado 1 hora antes do tratamento ou da outra quimioterapia. O paciente deve ser instruído a não tomar nenhuma medicação de uso controlado ou comercialização livre nem produtos fitoterápicos durante e após a terapia, a menos que aprovado pelo prescritor.

Para a primeira infusão: pré- medicar com um antagonista de H 1 (difenidramina) IV 30–60 min antes da primeira dose. Não administrar por bolus IV. Usar um filtro em linha de 0,22 mícron; não balançar nem diluir a medicação. Monitorar sinais vitais durante a infusão e observar por 1 hora após a infusão se há reações adversas: obstrução de vias aéreas, hipotensão, urticária. Ter medicamentos e equipamento de emergência disponíveis durante a infusão. Exames laboratoriais a monitorar: Monitorar Mg, Ca, K durante o tratamento e por 8 semanas após a última dose; pode ser necessária suplementação.

camundongo) que se liga especificamente ao EGFR, resultando em inibição do crescimento celular e início da apoptose

Classificação: anticorpo monoclonal (inibidor de EGFR) Indicações pediátricas: tumores cerebrais (gliomas de alto grau e astrocitoma anaplásico) Via: IV Medicamento perigoso? Não listado na NIOSH 2016

Cixutumumabe (IMC-A12)

Liga-se ao IGF-1R (que tem superexpressão em células cancerosas); quando o IGF- 1 está bloqueado, a célula não recebe sinais para proliferar, o que resulta em apoptose

A taxa de infusão não deve exceder 25 mg/min.

Verificar valor inicial de glicose; pode ser necessário remover a glicose de fluidos IV. Pré-medicação com difenidramina recomendada. Ter medicações e equipamento de emergência disponíveis. Monitorar anafilaxia. Monitorar sinais vitais no início da infusão e a cada 15 minutos até a conclusão; em seguida, monitorar sinais vitais 30 e 60 minutos após a conclusão da infusão. Observar o paciente por ao menos 1 hora após a última dose da infusão. (continua)

Classificação: anticorpo monoclonal (inibidor de IGF-1R) Indicações pediátricas: tumores sólidos recorrentes ou refratários (investigacional) Via: IV Medicamento perigoso? Não listado na NIOSH 2016

116 Plano de Estudos de Quimioterapia e Bioterapia Pediátrica: Quarta Edição

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