PLANO DE ESTUDOS DE Quimioterapia e Bioterapia PEDIÁTRICA

Tabela 5.6. Agentes bioterapêuticos* (continuação) Medicamento Mecanismo de ação Efeitos colaterais

Considerações especiais

Ações de enfermagem

Blinatumomabe (Blincyto)

Avisos de tarja preta: • Pode causar SLC

Anticorpo monoclonal murino que se liga a células B CD19-positivas (incluindo células leucêmicas CD19- positivas) e a células T CD3-positivas; a ligação da célula leucêmica à célula

O medicamento é administrado como infusão contínua por 28 dias. Nenhuma outra medicação deve ser infundida pela linha infusão (pode resultar em superdosagem ou toxicidades); se for necessário interromper a infusão devido a reação adversa, retirar o fluido que contém blinatumomabe da linha de infusão antes de lavar, para evitar bolus inadvertido. Os sintomas de SLC são muito semelhantes aos sintomas de do blinatumomabe. Não lavar a linha de neurotoxicidade, informar ao paciente para que não dirija e nem opere maquinário pesado enquanto estiver recebendo o medicamento. O tempo médio de início dos sintomas neurológicos mais comuns (estado mental alterado, tontura, cefaleia, tremor) é de 4 dias. reação a infusão. Devido ao risco de

Pré-medicar com dexametasona antes da primeira dose de cada ciclo e sempre que for retomar uma infusão que tenha sido interrompida por mais de 4 horas. Monitorar os sintomas de SLC (calafrios, tontura, inchaço da face, febre, cefaleia, hipotensão, náusea ou vômitos, erupção cutânea, cihado ou dificuldade de respiração). Monitorar sintomas de síndrome da lise tumoral. Monitorar sintomas de neurotoxicidade. Monitorar sintomas de pancreatite. Instruir o paciente a respeito de sinais de uma reação significativa (chiado, aperto no peito, febre, comichão, tosse severa, coloração azulada da pele, ataques epilépticos ou inchaço da face, língua ou garganta). Exames laboratoriais a monitorar: • HC • TFHs

(calafrios, tontura, inchaço da face, febre, cefaleia, hipotensão, náusea ou vômitos, erupção cutânea, chiado ou dificuldade de respiração) (convulsões, transtornos da fala, nível de consciência alterado, confusão, problemas de coordenação ou equilíbrio) Potencial emético: baixo Comuns: febre, fadiga, cefaleia, edema periférico, neutropenia febril, náusea, hipocalemia, tremor, erupção cutânea, constipação, infecções, leucoencefalopatia (especialmente em pacientes metotrexato de alta dose ou citarabina intratecal no passado) Ocasionais ou menos comuns: tosse, dispneia, hipotensão, tontura, enzimas • Neurotoxicidade que tenham recebido irradiação craniana,

Classificação: anticorpo monoclonal (ativador biespecífico de célula T) Indicações pediátricas: LLA (Ph–) precursora de célula B recidivada ou refratária Via: IV Medicamento perigoso? Não listado na NIOSH 2016

T permite uma maior destruição das células CD19-positivas

hepáticas elevadas, dor óssea, síndrome da lise tumoral

(continua)

*As informações inclusas nesta tabela servem como visão geral. Para informações mais amplas sobre qualquer agente específico, o enfermeiro deve consultar o Lexicomp, monografias de medicamentos ou o formulário institucional. De acordo com o Capítulo Geral <800> Hazardous Drugs—Handling in Healthcare Settings (2016) da Convenção Farmacopeica dos EUA, se ummedicamento não estiver na Lista de Medicamentos Perigosos do National Institute for Occupational Safety and Health, mas for similar a ummedicamento perigoso existente em estrutura ou toxicidade, ele deve ser considerado perigoso até ser mais amplamente avaliado. Se a rotulagem do produto feita pelo fabricante definir o medicamento como perigoso, ele deve ser considerado perigoso (Kienle, 2017, p. 19).

Capítulo 5. Bioterapia: Princípios e Agentes 113

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