PLANO DE ESTUDOS DE Quimioterapia e Bioterapia PEDIÁTRICA

Tabela 5.6. Agentes bioterapêuticos* (continuação) Medicamento Mecanismo de ação Efeitos colaterais

Considerações especiais

Ações de enfermagem

Trióxido de arsênio (Trisenox)

Avisos de tarja preta: • Pode causar

Danifica a proteína de fusão PML-RAR, que induz a apoptose em células de LPA

Pode causar irritação venosa Anomalias eletrolíticas devem ser corrigidas para reduzir o risco de síndrome de QT prolongado Avaliar atentamente e frequentemente em busca de fatores que possam aumentar o risco de intervalo QT prolongado: • Síndrome de QT longo preexistente ou congênita • Medicações concomitantes que também possam causar intervalo QT prolongado • Insuficiência cardíaca congestiva • Administração de diuréticos que eliminem potássio • Condições que podem causar hipocalemia ou hipomagnesemia

Monitorar sintomas de síndrome de diferenciação de LPA (febre, dispneia, ganho de peso, auscultações torácicas anormais, anomalias radiográficas). Para síndrome de diferenciação de LPA, iniciar esteroides de alta dose imediatamente (dexametasona 10 mg IV a cada 12 h por ao menos 3 dias ou até os sintomas desaparecerem). Monitorar exame cardíaco/ECG e eletrólitos regularmente durante a terapia. Infundir por 1–2 h; possibilidade de aumentar para 4 h se o paciente desenvolver efeitos colaterais vasomotores. Exames laboratoriais a monitorar (ao menos semanalmente): • HC • Eletrólitos (especialmente K e Mg)

prolongamento do QT, podendo levar a torsades de pointes que pode ser fatal • Pode causar síndrome de diferenciação de LPA Potencial emético: moderado Comuns: náusea, vômitos, dor abdominal, taquicardia, edema, intervalo QT prolongado, dor torácica, garganta, dermatite, prurido, hipocalemia, hiperglicemia, hipomagnesemia, leucocitose, tosse, dispneia, artralgias, mialgia Menos comuns: hipertensão, rubor, palpitações, palidez, fraqueza, visão embaçada hipotensão, diarreia, constipação, dor de

Classificação: agente diferenciador Indicações pediátricas: LPA Via: IV Vesicante ou irritante: pode ser irritante Medicamento perigoso? NIOSH 2016, Grupo 1

(continua)

Capítulo 5. Bioterapia: Princípios e Agentes 111

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