Tabela 4.3. Agentes quimioterapêuticos (continuação) Medicamento Efeitos colaterais
Considerações especiais
Ações de enfermagem
Vincristina (VCR; Oncovin, Vincasar PFS)
Comuns: alopecia, constipação, dor neuropática, neuropatia periférica, perda de reflexos de tendão profundo Ocasionais: dor no maxilar, cefaleia, fraqueza, dor abdominal, mielossupressão breve e leve, parestesias periféricas, dormência, formigamento, queda de punho, queda de pé, passada anormal Raros: ulceração local com extravasamento, falta de ar, broncospasmo, íleo paralítico, ptose, diplopia, cegueira noturna, rouquidão, paralisia de cordas vocais, SIADH, ataque epiléptico, dificuldade para caminhar, SOS (antiga doença veno-oclusiva), transtornos do trato urinário, tontura, nistagmo, vertigem, perda de audição, reações de hipersensibilidade ou anafiláticas
Derivado da vinca Fatal se administrado
Administrar bolus IV por 1 min ou como infusão curta via minibolsa. A dose única máxima é de 2 mg, independentemente da área da superfície corporal ou da idade (algumas exceções podem se aplicar em determinados protocolos). Vesicante; evitar extravasamento Monitorar local da infusão durante a administração; o uso de CVC é recomendado. Monitorar o desenvolvimento de neuropatia na forma de visão embaçada ou dobrada, dificuldade de caminhar e dor, dormência ou formigamento no maxilar, dedos das mãos ou dos pés. Monitorar neurotoxicidade na forma de constipação, dor abdominal, retenção urinária e perda de reflexos de tendão profundo. Agentes emolientes ou laxante estimulante podem reduzir a constipação grave. Avaliação e testes de laboratório • HC c/dif • Ácido úrico • Sódio • Bilirrubina • Fosfatase alcalina
intratecalmente. O recipiente deve ter uma sobre-embalagem especial com a seguinte declaração: “Não remover cobertura até o momento da injeção. Apenas para uso intravenoso; fatal se administrado por outras vias.” Não levar vincristina para nenhuma sala de tratamento onde será administrado ummedicamento para o SNC. É indicada redução da dosagem em pacientes com insuficiência hepática. Determinados protocolos de tratamento incluem vincristina como infusão contínua (precisa ser protegida da luz). Já foram relatadas neurotoxicidades graves em pacientes que receberam vincristina ao mesmo tempo que medicamentos “-azol” antifúngicos, especialmente voriconazol e posaconazol. Se não for possível a administração de ummedicamento antifúngico alternativo, alguns estudos recomendam interromper o voriconazol ou o posaconazol por 24–48 horas antes da dose de vincristina e retomar 48 horas após a dose, para minimizar o risco de neurotoxicidade. Medicamentos com visual ou pronúncia parecida: vimblastina e vincristina
Classificação Inibidor de tubulina Específico ao ciclo celular (G 2 /M) Indicações pediátricas LLA, linfoma de Hodgkin e não Hodgkin, tumores do SNC, NBL, sarcoma de Ewing, rabdomiossarcoma, tumor de Wilms, retinoblastoma Via IV Potencial de irritação ou extravasamento Vesicante
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Capítulo 4. Quimioterapia: Princípios e Agentes
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